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Gestão Ambiental da BR-135 BA/MG realiza coleta e amostragem de peixes em rios da Bahia

Adriane Rado     20 de janeiro de 2017 - 12h42
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Uma equipe de especialistas da UFPR está identificando peixes e animais bentônicos em cursos d’água e rios interceptados pela BR-135 entre BA e MG. Foto: ITTI

Uma equipe de especialistas do Grupo Integrado de Aquicultura e Estudos Ambientais (GIA) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que junto com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) é responsável pela execução da Gestão Ambiental das obras de implantação e pavimentação da BR-135 BA/MG, esteve na região de Côcos (BA) para a coleta e análise de qualidade de água superficial, amostragens de peixes e organismos bentônicos em cursos d’água interceptados pela rodovia, no trecho entre Côcos e a divisa com o estado de Minas Gerais.

O Subprograma de Monitoramento da Ictiofauna e Macroinvertebrados Bentônicos faz parte do Programa de Proteção à Fauna da Gestão Ambiental e foi realizado nos riachos Côcos I e Côcos II e nos rios Itaguari e Carinhanha. O trabalho consistiu na captura de peixes, identificação e soltura dos mesmos no leito do rio onde foram capturados. “Aqueles peixes que não puderam ser identificados em campo foram sacrificados, fixados em formol, colocados em sacos plásticos e encaminhados para um especialista para a identificação”, conta o biólogo Diogo Hungria.

De acordo com o biólogo, foram coletadas espécies como piabas, acaris, mocinhas, traíras, peixe sabão, bagres, dourados, pacus e peixe cobra ou sarapós.

Macroinvertebrados

Os pesquisadores também coletaram organismos aquáticos que habitam no fundo dos rios, os chamados macroinvertebrados. Hungria explica que podem ser insetos, caramujos, minhocas, entre outros seres vivos; na fase de larva ou adulto; que vivem aderidos a pedras, cascalhos e folhas ou enterrados na lama ou areia. “Esses organismos são sensíveis à poluição e degradação do ambiente aquático, por esse motivo são estudados para servirem também de indicadores da qualidade de água”, esclarece.

Trabalho

Todo procedimento foi feito de acordo com a Instrução Normativa nº 13/2013 do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), que determina que as amostras sejam coletadas durante quatro dias em cada ponto. Para as amostragens foram utilizadas redes de emalhar, rede de arrasto, tarrafas e puçás (peneiras).

“Os locais de coleta foram definidos com base na implantação de uma obra de arte na rodovia, como por exemplo, uma ponte. Dessa forma, o ponto de coleta é fixado considerando 100 metros acima de uma ponte a ser construída e 100 metros abaixo desse local”, explica o biólogo.

O Subprograma será executado com a realização de amostragens semestrais durante a implantação do empreendimento e por mais seis meses após sua conclusão.

GIA

O GIA é um grupo de pesquisas da UFPR criado em 1998, que desenvolve trabalhos e projetos de pesquisa nas mais variadas áreas relacionadas aos ambientes e aos organismos aquáticos, tanto continentais quanto marinhos. O objetivo do GIA é mediar uma interação entre o setor acadêmico, a iniciativa privada e a sociedade civil em geral, solucionando questões ambientais, sociais e econômicos por meio de métodos técnico-científico nos mais diferentes setores da sociedade.

Gestão Ambiental

Recentemente, a Universidade Federal do Paraná, por meio do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (UFPR/ITTI), deu início a execução do projeto Gestão Ambiental da BR-135/BA/MG – Jeito novo de viver. Durante as obras implantação e revitalização rodovia, entre os municípios de Barreiras (BA) e Manga (MG), a UFPR/ITTI será responsável pela supervisão das ações que reduzam danos que eventualmente possam ser causados à natureza e às pessoas.

Por Assessoria de Comunicação Social do ITTI – Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura

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